Algumas Verdades sobre Energias Alternativas

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

No momento, NÃO PRECISAMOS queimar combustíveis fósseis. Não precisamos usar nada que contamine o meio ambiente. Há muitas formas de energia disponíveis. Soluções de energias alternativas “empurradas” pelo sistema, como hidrogênio, biomassa e energia nuclear, são muito ineficientes e perigosas, e só existem para perpetuar a estrutura lucrativa que a Indústria criou. Quando enxergamos além da propaganda e das soluções convenientes apresentadas pelas companhias de energia, descobrimos uma fonte aparentemente infinita de energia renovável e abundante para geração de força.  A energia solar e eólica são conhecidas do público, mas o POTENCIAL REAL desses meios continua desconhecido.


ENERGIA SOLAR
A energia solar é tão abundante, que uma hora de luz ao meio-dia contém mais energia do que o mundo consome em um ano. Se pudéssemos captar 1 centésimo dessa energia, o mundo nunca precisaria usar petróleo, gás ou coisa do tipo. A questão não é a disponibilidade, há tecnologia para explorá-la, e hoje há muitos meios avançados que chegariam nesse resultado, se não fossem obstruídos pela necessidade de competir por participação no mercado com as estruturas de poder energético já estabelecidas.

ENERGIA EÓLICA
A energia eólica vem sendo denunciada como fraca e impraticável por depender da localização. Isso simplesmente não é verdade. O Departamento de Energia dos EUA, admitiu em 2007, que se o vento fosse totalmente aproveitado em só 3 dos 50 Estados americanos, ele poderia gerar energia para o país inteiro.
Ainda há meios relativamente pouco conhecidos como a energia das marés e das ondas.

ENERGIA DAS MARÉS
A energia das marés é obtida pela variação das marés no oceano, instalando-se turbinas que capturam esse movimento, gerando energia. No Reino Unido, 42 locais estão marcados como disponíveis para instalação desta tecnologia, prevendo-se que 34% da energia do país poderiam vir somente desta fonte.
A energia das ondas, que extrai energia dos movimentos dos oceanos, possui estimadamente um potencial global de 80 mil terawatts-hora. Isso significa que só com esse meio, poderiam ser produzidos 50% de todo o consumo energético do planeta.

Agora, é importante destacar que as energias solar, eólica, das marés e das ondas, não requerem virtualmente nenhuma preliminar para a captação, diferente do carvão, petróleo, gás, biomassa, hidrogênio e outros. Só esses quatro meios combinados de energias limpas, se captados com eficiência através da tecnologia, poderia fornecer energia para o mundo para sempre.
Dito isso,  ainda existe uma outra forma  de energia limpa e renovável que supera todas as outras:

ENERGIA GEOTÉRMICA
A energia geotérmica utiliza o que chamamos de “mineração de calor”,  que através de um processo simples à base de água, é capaz de gerar quantidades enormes de energia limpa. Em 2006, um relatório do MIT sobre energia geotérmica, descobriu que 13 mil zetajoules ( ZJ ) de energia estão atualmente na Terra, com a possibilidade de canalizar-se 2 mil ZJ facilmente, com tecnologia de ponta. O consumo total de energia de todos os países no planeta é cerca de meio zetajoule por ano. Isso quer dizer que 4 mil anos de energia planetária poderiam ser captados só através desse meio. Quando percebemos que a geração de calor da Terra é constantemente renovada,  essa energia se mostra realmente infinita. Ela poderia ser usada para sempre!
Essas fontes são apenas alguns dos meios de energia renovável disponíveis. E com o tempo descobriremos outros. A grande verdade é que temos abundância de energia, sem necessidade de poluição,  ou na verdade, uma etiqueta de preço!

fonte: http://dotsub.com/view/7281f5dc-d4b1-4315-abb7-143becd34f49

Mas, o que é "água virtual"?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Estamos habituados a calcular, no uso doméstico, um consumo médio de 200 litros por habitante/dia. Porém, considerando outros usos, quantos litros de água uma pessoa consome por dia? A resposta está no cálculo da água virtual.

Mas, o que é "água virtual"?

É a quantidade de água gasta para produzir um bem, produto ou serviço. Ela está embutida no produto, não apenas no sentido visível, físico, mas também no sentido "virtual", considerando a água necessária aos processos produtivos. É uma medida indireta dos recursos hídricos consumidos por um bem.

Por exemplo, para produtos primários como cereais e frutas, o cálculo da água virtual é relativamente simples: é a relação entre a quantidade total de água usada no cultivo e a produção obtida (m³/ton). A estimativa da água requerida no cultivo dos vários tipos de plantas é feita em função do tipo de solo, clima, técnica de plantio e irrigação, etc. Existem softwares que podem ser usados para este fim. Uma vez obtida a água virtual do produto primário, um inventário hídrico deve ser feito acompanhando os vários passos para obtenção do produto final.

O termo "água virtual" foi introduzido em 1993 por Tony Allan (1). Ele expôs essa idéia durante quase uma década para obter reconhecimento da importância do tema, que envolve disciplinas de meio ambiente, engenharia de alimentos, engenharia de produção agrícola, comércio internacional e tantas outras áreas que se relacionam com a água.

Atualmente, em discussões técnicas, esse parâmetro está sendo avaliado como um instrumento estratégico na política da água. É o caso do comércio agrícola, que promove uma gigantesca transferência de água de regiões onde ela se encontra de forma abundante e de baixo custo, para outras onde ela é escassa, cara e seu uso compete com outras prioridades.

Vale citar como exemplo a China, que importa cerca de 18 milhões de toneladas de soja por ano, a um custo de 3,5 milhões de dólares. Por esse caminho ingressam naquele país cerca de 45 milhões de m³ de água. Um recurso hídrico que a China não teria disponível para cultivar essa soja.

Outro exemplo que vale a pena citar é o das exportações de carne do Brasil. Em 2003, o país mandou para fora 1,3 milhão de toneladas de carne bovina, com uma receita cambial de 1,5 milhão de dólares. Por esse caminho, acabou exportando também 19,5 km³ de água virtual (19,5 bilhões de m³).

Deve ficar atento ao fato de que estas modalidades de comércio crescerão em futuro próximo, paralelamente ao esgotamento e a contaminação dos recursos hídricos.

Dados recentes da UNESCO (3) dão conta que o comércio global movimenta um volume anual de água virtual da ordem de 1.000 a 1.340 km³, sendo:

a 67 % relacionados com o comércio de produtos agrícolas;
a 23 % relacionados com o comércio produtos animais;
a 10 % relacionados com produtos industriais.

No 3º Fórum Mundial da Água, realizado em 2003 nas cidades de Kyoto, Shiga e Osaka, o Brasil foi citado como o 10º exportador de água virtual (atrás de Estados Unidos, Canadá, Tailândia, Argentina, Índia, Austrália, Vietnam, França e Guatemala). Os maiores importadores são: Sri Lanka, Japão, Holanda, Coréia, China, Indonésia, Espanha, Egito, Alemanha e Itália. É interessante notar na figura os fluxos de água virtual no planeta.
Figura 1- Fluxos de água virtual através do comércio global.

Quantificando a "água virtual" de alimentos:

A tabela 1 apresenta os valores de água virtual para alguns produtos. Os valores medidos até agora têm, no entanto, variações em função do método de cultivo, do método de avaliação, etc. É importante notar a ordem de grandeza dos mesmos - é ela que dá relevância ao tema.

Produto Água virtual
(litros de água por kg de alimento produzido)

Arroz - 1.400 a 3.600
Aveia - 2.374
Aves/Galinha - 2.800 a 4.500
Azeite de Oliva - 11.350
Azeitona - 2.500
Banana - 499
Batata - 105 a 160
Beterraba - 193
Cana-de-açúcar - 318
Carne de Boi - 13.500 a 20.700
Carne de porco - 4.600 a 5.900
Laranja e outros citros - 378
Leite - 560 a 865
Manteiga - 18.000
Milho - 450 a 1.600
Óleo de soja - 5405
Ovos - 2.700 a 4.700
Queijo - 5.280
Soja - 2.300 a 2.750
Tomate - 105
Trigo - 1.150 a 2.000
Uva – 455

E quanto uma pessoa consome de água virtual? 
Considerando-se uma dieta básica com carne, podemos considerar que uma pessoa consome cerca de 4.000 litros de água virtual por dia. A dieta vegetariana requer em torno de 1.500 litros. Um simples café da manhã, como o mostrado na figura, chega a representar o consumo de 800 litros de água virtual!

Bibliografia

1. Hoestra, A.Y. Virtual Water: An Introduction, in Virtual Water Proceedings - IHE, 2003.
2. Zimmer, D. Renault, D. Virtual Water in Food production and Global Trade. World Water Council, FAO_AGLW, 2003.
3. World Water Council. Virtual Water Trade - Conscious Choices. Synthesis E-mail conference on Virtual water trade and Geo-politics. Paul van Hofwegen. December 2003.
4. CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. www.cna.org.br

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

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Este é um blog voltado para troca de informações sobre Técnicas de Gestão Ambiental, Sustentabilidade, Tecnologias, Sociedade e Meio ambiente.
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